mentiras que passam por verdades

Permitam-me o reparo.

Há uns meses atrás, quando ainda enfrentava o processo de recuperação financeira do clube e da SAD, o presidente do Sporting Bruno de Carvalho afirmou que as secções responsáveis pelas modalidades do clube teriam que ajustar-se à realidade financeira do novo Sporting e diminuir os seus orçamentos. Na altura, o presidente do Sporting anunciou uma diminuição geral de custos com as modalidades entre 30 a 50% daqueles que eram executados.

Os arautos da desgraça da nossa praça jornalística e da blogosfera (algum deles sócios do Sporting Clube de Portugal) trataram de advogar a morte de um dos capítulos mais importantes da história do Sporting: o seu ecletismo. Basta ler o que vários escreveram aqui, aqui, aqui.

Vamos aos números:

1. apesar dos cortes anunciados e postos em execução pelas respectivas secções, tanto as equipas de futsal como as andebol renovaram ou mantiveram os contratos de quase todos os jogadores dos seus planteis. As únicas excepções foram, salvo erro, Leitão (Futsal) e Hugo Figueira (Andebol). O primeiro por opção do técnico e da direcção da secção de futsal. O segundo por opção pessoal.

2. a qualidade na secção futsal diminuiu muito pouco. a equipa já falhou dois objectivos programados para esta temporada: a fase final da UEFA Futsal Cup (acontece aos melhores) e a final da Taça de Portugal (eliminados pelo Rio Ave). Contudo…

futsal

lideram a fase regular do campeonato e no próximo sábado podem até cavar o fosso classificativo para um dos mais directos perseguidores (o Sporting de Braga) caso consigam vencer a equipa Bracarense.

3. a qualidade da secção de andebol aumentou. O Sporting já não vence um título nacional há mais de 10 anos, isto é, se não contarmos os títulos de 1ª divisão obtidos em 2004 e 2005 quando a modalidade estava dividida em dois campeonatos de 1ª divisão (Liga e Federação; o Sporting jogou o da FPA enquanto as restantes potências da modalidade jogaram o da Liga). No entanto…

sporting 3

na presente temporada terminou a fase regular na primeira posição e transitou para a fase final em vantagem sobre o FCP, equipa que defronta no próximo sábado no arranque da round robin de 10 jornadas entre as 6 primeiras equipas da primeira fase. Em caso de vitória sobre os tetracampeões nacionais em título, o sporting poderá amealhar uma diferença de 4 pontos muito valiosa para a fase final pois dita-me a experiência (sem querer menosprezar o ABC e o Aguas Santas que são equipas capazes de se bater taco a taco com qualquer um dos 3 grandes) que é nos jogos entre os grandes que a coisa se resolve.

Como se esse facto não fosse por si só relevante, o Sporting está na fase 16 da EHF e já encaminhou praticamente o apuramento para os quartos-de-final da prova. A EHF Cup é a 2ª taça mais importante da nomenklatura de competições da Federação Europeia. Nunca antes uma equipa portuguesa conseguiu estar na fase 16 da prova e, na verdade, só o Sporting conseguiu vencer uma grande competição de clubes com a chancela da EHF: a Challenge Cup, em 2010. Escrevo que “encaminhou praticamente” porque apesar das 2 vitórias obtidas em 3 jornadas ainda faltam disputar 4 jornadas. Contudo, duvido que o Sporting perca na Macedónia com o Zomimak-M visto que a primeira mão foi esclarecedora no que toca ao potencial das duas equipas (39-22 para o Sporting). A equipa orientada por Frederico Santos é até a 2ª melhor marcadora na fase em disputa com 89 golos marcados, logo atrás da equipa que lidera o seu grupo: o poderoso Montepellier de Thierry Omeyer. Na primeira jornada, relembro que o Sporting venceu o vice-campeão dinamarquês, o Skjern, equipa onde alinham dois jogadores titulares da selecção dinamarquesa vice campeã mundial e europeia (Henrik Mollgard e Kasper Soondergaard) no seu reduto por 32-25.

Dito isto, só posso dizer: venham mais cortes nas modalidades. Com resultados assim, como Sportinguista quero um Sporting a gastar menos e a ganhar mais.

magnífico

Andebol

A equipa de andebol do Sporting conseguiu um fantástico resultado na Dinamarca frente ao Skjern dos internacionais dinamarqueses Kasper Sondergaard e Henrik Mollgaard por 32-25 para a primeira jornada da fase-de-grupos (round 16) da Taça EHF. Esta equipa do Skjern, equipa que já venceu por duas vezes a Challenge nos últimos anos (o Sporting conseguiu vencer por uma vez em 2010) é em conjunto com os franceses do Montpellier candidata ao apuramento para os quartos-de-final da prova. Pedro Portela com 6 golos e Fabio Magalhães com 7 puseram em sentido os dinamarqueses, que, nunca conseguiram entrar no jogo e estiveram a perder por 10 golos em vários parciais.

Ténis de Mesa

No Ténis de Mesa, tivemos mais uma excelente notícia com o apuramento do mesatenista madeirense Marcos Freitas para a final da Taça da Europa DHS, prova que reune na cidade suiça de Lausanne 12 dos melhores mesatenistas do ranking europeu. Para chegar à final, Freitas bateu o carrasco de Tiago Apolónia na prova, o francês Adrien Mattenet (17º europeu) por 4-0 (parciais de 11-9, 11-9, 11-1 e 11-6). Na final marcada para amanhã, o jogador português irá tentar vencer o torneio frente ao alemão Dimitrij Ovtachorov (1º do ranking europeu) ou frente ao dinamarquês Michael Maze (8º do ranking)

Campeonato Europeu de Andebol #5 – final

duvnjak

No momento da consagração dos franceses como os novos campeões europeus, Domagoj Duvnjak, central do campeão europeu Hamburgo, foi eleito pelo público como o MVP deste Europeu numa votação realizada no site da EHF. Duvnjak levou para casa um cheque de 10 mil euros. Prémio merecido para quem carregou às costas a selecção croata às meias-finais da prova e ao 3º lugar no torneio.

Campeonato da Europa de Andebol #4

Apresentação dos dois grupos e respectiva pontuação trazida para a 2ª fase:

Grupo 1: Dinamarca, Espanha, Islândia, Hungria, Macedónia e Áustria.

Grupo 2: França, Croácia, Polónia, Sérvia, Suécia, Rússia e Bielorússia.

Como calendário para esta 2ª fase, as equipas do grupo A iriam bater-se contra as equipas apuradas do grupo B, enquanto as apuradas do grupo C teriam que medir forças contra as apuradas do grupo D.

1ª jornada

Grupo 1

Jogo alto desta 2ª fase de grupos. As duas selecções transitaram para esta 2ª fase com pontuação máxima (4 pontos). Com uma arena de Herning esgotada (14000 pessoas) a selecção dinamarquesa levou a melhor sobre a selecção espanhola por 31-28 num jogo muito equilibrado em que as duas selecções apresentaram muita colectividade no seu jogo. Os Dinamarqueses conseguiram espantar todos os receios que ainda restavam desde a copiosa derrota na final do mundial de 2013 aos pés dos espanhóis. Para isso também deve ter contribuído a ausência de Arpad Sterbik, o sérvio naturalizado espanhol que defendeu tudo nessa partida aos jogadores dinamarqueses. Com esta vitória, a dinamarca colocou em xeque a Espanha que mesmo apesar de ter vencido a Áustria na 2ª jornada, teve que discutir o apuramento para as meias-finais no jogo contra a Macedónia.

Nos outros jogos da jornada 1 do grupo 1, como se esperava, a Húngria bateu a Macedónia por 31-25. Em destaque esteve Gabor Császar, central do PSG Handball com 7 golos. A Islândia bateu a Áustria por 33-27 com mais uma grande performance do veterano Valur Sigurdsson com 7 golos a confirmar novamente o grande europeu que realizou.

2ª jornada

austria 2

A 2ª jornada deste grupo provou porque é que a jovem selecção Austríaca chegou tão longe neste europeu com uma selecção tão jovem. Os Austríacos causaram muitos problemas à Espanha e na ponta final chegaram a ameaçar o apuramento espanhol para as meias-finais. Já com o pivot Julen Aguinagalde, considerado por muitos (eu, inclusive) o melhor pivot do mundo (Aguinagalde não jogou a fase de grupos devido a lesão e como as regras assim o permitem, foi inscrito para a 2ª fase) foi o pivot dos polacos do Tarje Vive Kielce, finalista vencido da última edição da Champions League, a ter o merecido destaque individual do jogo. Primeira parte fantástica do pivot com 6 golos em 6 remates, dois deles com duas fantásticas recepções a uma mão aos 6 metros. A jovem selecção austríaca, com bons talentos individuais que deverá evoluir para o futuro, casos do dominicano naturalizado Raúl Santos ou do lateral Maximilian Hermann entrou mal na partida mas chegou a estar a vencer a Espanha por 11-10 e 12-11 a meio do primeiro tempo, facto que motivou o seleccionador espanhol a usar de 2 timeouts nos primeiros 20 minutos. Na 2ª parte haveria de triunfar a maior experiência e a maior circulação de jogo dos espanhóis, ao dilatarem a vantagem para a diferença de 3 e 4 golos durante o segundo tempo. A selecção austríaca conseguiu nos últimos 10 minutos recuperar a desvantagem e ainda encostou os espanhóis às cordas nos últimos 30 segundos. Seria o hungaro naturalizado austríaco Viktor Szilagyi, experiente lateral-direito de 34 anos que alinhou durante a sua carreira em grandes clubes como o Kiel, o Gummersbach e o Flensburg (equipas de topo da Bundesliga Alemã) a decidir a vitória espanhola ao não conseguir concretizar um livre de 9 metros com barreira já depois de expirados os 60 minutos de jogo. Esta Austria promete…

Nos outros jogos, a Islândia manteve a toada vencedora ao bater a Macedónia por difíceis 29-27 e a Dinamarca bateu a Húngria por 28-24 (5 golos de Mikkel Hansen) retirando assim quaisquer hipóteses que os Hungaros tinham de disputar na última jornada o apuramento para as meias-finais.

3ª jornada

Ontem, a depender de si própria para o apuramento, a Espanha bateu confortavelmente a Macedónia por 33-22 e apurou-se no 2º lugar do grupo para as meias-finais da prova que se irão realizar amanhã. A Dinamarca cumpriu calendário frente à Islândia, selecção que ainda poderia sonhar com as meias-finais caso batessem os seus congéneres nórdicos e a Espanha perdesse a sua partida, vencendo também confortavelmente por 32-23.

austria 43

A equipa revelação deste europeu, a Áustria, despediu-se da Dinamarca com uma espectacular vitória sobre a Húngria num jogo em que Raúl Santos brindou Roland Mikler, guardião austríaco, com sensacionais finalização em rosca da ponta. Fica a sensação que os austríacos com uma pontinha de sorte e maturidade no final do jogo frente à Espanha poderiam ter causado maior estragos daquilo que causaram. Caso tivessem vencidos os espanhóis, entregavam de bandeja o apuramento aos Islandeses, apuramento esse que de resto, na minha óptica, era merecido pelas grandes exibições individuais protagonizadas pelo guarda-redes Edvalsson, pelo lateral Aron Palmarsson e pela estrela dos islandeses Valur Sigurdsson durante a competição. Contudo, só 2 poderiam passar às meias-finais da prova. Relembro que os austríacos eliminaram sem espinhas a República Checa de Philip Jicha na primeira fase-de-grupos.

Grupo 2

1ª jornada

frança 3

Duas velhas conhecidas das competições internacionais da última década defrontaram-se em Aarhus para aquele que foi o maior espectáculo protagonizado para já na prova. Pelo menos no que toca ao primeiro tempo, com uma ligeira vantagem no marcador para os franceses (18-17). Já com o mítico Thierry Omeyer na baliza dos franceses (à semelhança de Julen Aguinagalde, o guardião francês só foi inscrito para a 2ª fase da prova) assistimos à primeira grande exibição do lateral-direito croata Marko Kopljar na prova com 7 golos. Num jogo muito equilibrado a todos os níveis, o croata haveria de pontuar na primeira parte da partida. Na 2ª parte, aquele que é considerado por muitos o melhor guarda-redes da história do andebol Thierry Omeyer, fez uma exibição soberba ao defender ataque sim, ataque não, facto que invalidou qualquer hipótese dos croatas em discutir a vitória. No ataque, apareceu a maior sobriedade de finalização do inigualável Nikola Karabatic com 7 golos.

Nos outros jogos da 1ª jornada, a Polónia bateu a Bielorrussia por 31-30 e a Suécia bateu a Rússia por 29-27. A vitória dos Suecos permitiria no momento lutar pelo apuramento nos jogos seguintes frente aos polacos e franceses.

2ª jornada

wyzomirski

Com a França e a Croácia a cumprirem as respectivas obrigações frente a Rússos e Bielorussos, o jogo entre Polacos e Suecos iria servir para excluir à 2ª jornada uma das selecções do apuramento para a 2ª fase. Numa segunda parte péssima dos suecos a todos os níveis em que os comandados de Ola Lindgren e Staffan Olsson ora cometeram muitos turnovers no ataque, ora esbarraram contra uma fantástica exibição do guarda-redes suplente da Polónia (na imagem) Piotr Wyzormirski (guarda-redes do modesto Csurgoi da Hungria, quase sempre tapado na selecção por outro dos colossos das balizas de andebol, o grande Slawomir Szmal), os polacos tiveram tarefa facilitada no ataque e não perdoaram as falhas dos suecos. A Polónia despachou a Suécia para casa com um fantástico 35-25 e manteve intactas as possibilidades de causar uma surpresa no grupo.

Wyzormirski protagonizou aquela que considero a melhor exibição de um guarda-redes até ao momento. Certo é que a exibição de Omeyer frente aos Croatas e a exibição de Niklas Landin frente aos Macedónios na 1ª fase estiveram muito próximas da exibição deste guarda-redes frente aos Suecos.  Neste jogo veio-se a revelar mais uma vez aquilo que tenho escrito sobre a equipa sueca. Na 2ª parte, a falta de maturidade dos jovens suecos ditou claramente o resultado. No entanto, como estes erros servem para os jogadores retirarem ilações da sua prestação e assim modificarem o que está mal para eventos futuros, creio que os jogadores suecos irão aparecer muito mais fortes no próximo evento internacional que é o mundial do qatar dentro de precisamente 1 ano.

Jornada 3

Na 3ª jornada da prova, não consegui ver nenhum dos jogos. A Croácia apurou-se ao vencer a Polónia por 31-28. Cuidado com esta selecção croata. Nas meias-finais poderá surpreender a invicta dinamarca em casa. Tem mais que talento para isso. Nos outros jogos, os Suecos limparam a imagem dada no dia anterior ao bater a França por 30-28 enquanto a Rússia despediu-se do europeu com 39 golos na vitória por 39-33 frente à Bielorussia de Siarhei Rutenka com 12 golos de Dimitry Kovalev. Confesso que não vi qualquer jogo da equipa Bielorussia mas pelo pouco que vi nos resumos pareceu-me que Siarhei Rutenka continuou a padecer do vício orgânico de não pertencer a uma selecção com estaleca para estes momentos. Facto que já tinha constatado para outros jogadores como Philip Jicha ou Kiril Lazarov (Macedónia). Enquanto nas suas selecções, tanto Rutenka como os outros dois são estrelas, mas não tem estrutura para vencer grandes provas internacionais, enquadrados noutras selecções em prova ou enquadrados juntos na mesma selecção seriam capazes de formar uma equipa capaz de ir bem longe nas competições internacionais.

O espectáculo sobe de nível.

Sexta-feira chegam finalmente as meias-finais. Finalmente vamos perceber quem tem unhas para tocar guitarra. A invicta Dinamarca recebe a Croácia numa eliminatória que prevejo ser discutida ao milímetro. Espanha e França medem forças naquele que será provavelmente o confronto da década. Ambas as selecções estão no auge do seu andebol, não se podendo para o efeito apontar de ânimo leve favoritismo para nenhuma das selecções.

Campeonato da Europa de Andebol #3 – 3ª Jornada

Nota comum aos 4 grupos da primeira fase da prova: passaram 3 equipas para a 2ª fase de grupos. Todas as equipas apuradas viram deduzidos os pontos relativos ao seu resultado com o pior do grupo. Na 2ª fase, as equipas iniciaram com os pontos obtidos da 1ª parte, feita a dedução dos resultados.

Grupo A

dinamarca 2

No último jogo da fase-de-grupos, os Checos tinham a espinhosa missão de vencer a equipa mais forte do grupo (já apurada) para poderem ser apurados para a 2ª fase. Philip Jicha fez um jogo de classe mundial ao apontar 11 golos mas os 11 golos do lateral-esquerdo do Kiel (na 1ª parte jogou a central) foram insuficientes para levar de vencido o jogo colectivo da Dinamarca. Para os dinamarqueses, este jogo era irrelevante. A vitória ou derrota frente aos checos não iria acrescentar pontos aos dinamarqueses para a 2ª fase. Caso vencessem, os dois pontos obtidos contra os checos seriam anulados. Caso perdessem, seriam anulados os dois pontos somados contra Macedónios ou Austríacos.

No outro jogo do grupo, a Macedónia venceu a Áustria por 22-21 e os austríacos aproveitaram a derrota da República Checa para conseguir avançar na prova.

Grupo B

A Espanha bateu a Islândia por 33-28 num jogo em que a dupla Islandesa continuo com a mão quente. A dupla Palmarsson\Sigurdsson marcou 15 golos. No outro jogo do grupo, Hungaros e Noruegueses empataram a 26 bolas. A Noruega ficou pelo caminho num grupo vencido pela Espanha.

Grupo C

No grupo da morte, grupo que veio a constituir como muito equilibrado do princípio ao fim, a Polónia bateu a Rússia por 24-22 enquanto a Sérvia perdeu com a França por 31-22 e ficou pelo caminho.

Grupo D

Brondby Halle. Croácia vs Suécia. Quem vencesse o jogo, venceria o grupo. Com o Principe Daniel da Suécia nas bancadas da Halle de Brondby, Croatas e Suecos protagonizaram um dos maiores espectáculos desta primeira fase da prova. Dentro e fora do campo em virtude da presença de muitos suecos no pavilhão desta cidade dinamarquesa.

Início de jogo bastante intensivo e equilibrado das duas equipas com destaque para 3 acções individuais da estrela Croata Domagoj Duvnjak nas primeiras 3 posses de bola croata no jogo. O 4-0 dos Croatas a abrir obrigaram a dupla de treinadores da Suécia (os míticos Olá Lindgren e Staffan Olson) a pedir timeout, tempo que de resto resultou na perfeição ao reverter por completo o jogo a favor da sua selecção com um parcial de 6-0 (4-6) aos 14″. Os Croatas ficaram 6 minutos sem marcar neste período. Para já, destaque também para a “ausência no jogo” de Marko Kopljar e do ponta Ivan Cupic, outras das maiores estrelas desta selecção croata. Kopljar haveria de marcar o seu primeiro golo na partida aos 20″ num remate na passada aos 6 metros.

Nesta primeira parte também me pareceram alvo de destaque a fantástica luta travada entre os pivots (Vori com Jernemyr no ataque croata; Andreas Nilsson com Igor Vori no ataque Sueco) em particular para a actuação do pivot sueco. Nilsson haveria de apontar 3 golos na primeira parte e arrancar algumas exclusões aos defensores de zona central dos croatas com direito, na maior parte delas, a livre de 7 metros. Os guarda-redes de ambos os lados (Alilovic e Sjostrand) também tiveram em bom plano na 1ª parte. Ao intervalo, os Croatas venciam por 10-9.

A 2ª parte trouxe à tona a categoria destas duas equipas. Com uma marcação individual à zona a Duvnjak e Kopljar, ambas as equipas entraram muito efectivas no jogo. Aos 8″ da 2ª empate registava-se um empate a 14 golos. É neste período que aparece o homem da partida, de seu nome Denis Buntic, actual jogador do Tarje Vive Kielce da Polónia. Com a marcação individual a Kopljar a dar efeito, o seleccionador croata chamou ao jogo o seu lateral-direito suplente e este tratou de ir resolvendo o jogo aos poucos para a selecção balcânica. Buntic cavou o fosso entre as duas selecções ao colocar o resultado em 23-20 a 4 minutos  do fim. Para esse fosso também contribuiu nesta fase algum desacerto ofensivo dos croatas com algumas falhas técnicas no ataque e algumas bolas defendidas pelo guarda-redes croata Alilovic. No final, com 4 golos do seu posto específico (ponta-direita) Zacharisson ainda pôs o jogo a 2 e 1 golo no último minuto, facto que obrigou a croácia a pedir timeout a 30 e poucos segundos do fim para aproveitar melhor o seu tempo de ataque e não incorrer em jogo passivo. O resultado final acabaria por ser de 25-24 para a Croácia, num jogo em que prevaleceu uma maior sobriedade de ataque dos croatas no período capital da partida (cometeram menos turnovers no ataque que os suecos) e duas exibições muito interessantes de Domagoj Duvnjak nos primeiros 20 minutos da partida e Denis Buntic nos últimos 20 minutos da partida. Os Suecos demonstraram que o seu esforço de reconstrução está a dar os devidos frutos mas esta selecção ainda é muito tenrinha para lutar por um título numa grande competição internacional. Há que mencionar que alguns dos pilares desta nova geração sueca ainda são jogadores muito novos, casos Johan Sjostrand (26 anos) Kim Ekdahl Du Rietz (24 anos) Andreas Nilsson (23) ou Mattias Zacharyson (22).

No outro jogo do grupo, os Bielorussos superiorizaram-se à selecção montenegrina que assim vai para casa mais cedo.

Campeonato da Europa de Andebol #2 – 2ª jornada

Grupo A

lazarov

Depois de perder (surpreendentemente) contra a Áustria na primeira jornada da provas por surpreendentes 30-20, a República Checa de Philip Jicha haveria de anular na prática todas as hipóteses de se apurar para a 2ª fase com um empate a 24 bolas contra a Macedónia.

Num jogo que juntava dois dos melhores rematadores de meia-distância da modalidade, Jicha (Kiel) pela República Checa e Kiril Lazarov (Barcelona) pela Macedónia, acabaria por ser o jogador blaugrana a levar a melhor sobre o potente rematador checo. Lazarov apontou 12 golos enquanto Jicha apontou 6. O melhor scorer Checo haveria de ser Pavel Horak (Frisch Auf Goppingen) com 8 golos. Fico com a sensação que ambos teriam a ganhar se jogassem em selecções mais competitivas. Principalmente Lazarov.

No outro jogo do grupo desta 2ª jornada, a Dinamarca confirmou o apuramento ao vencer a Áustria por 33-29. Os Austríacos confirmaram-se como revelação desta prova, batendo-se muito bem perante a equipa da casa.

Grupo B

palmarsson

Num dos melhores jogos que assisti desta fase inicial, Húngaros e Islandeses empataram a 27 golos. Na retina ficou a brilhante exibição do lateral do Kiel Aron Palmarsson.

Hungria e Islândia tem o dom de protagonizar grandes duelos de andebol sempre que se cruzam em competições internacionais. Recuando 2 anos no tempo, memorável foi aquele encontro nos quartos-de-final dos jogos olímpicos em que os Húngaros conseguiram eliminar os checos num jogo exponentemente dramático que teve como herói o guarda-redes Nandor Fazerkas, ausente deste europeu na selecção Húngaro. No entanto, creio que a baliza Húngara está muito entregue à dupla Roland Mikler\Péter Tatai.

A primeira parte do jogo foi extremamente equilibrada e eficaz para ambas as equipas. Com um 17-17 ao intervalo, destaque para as exibições do central Lekai e de Aron Palmarsson. O lateral Islandês não criou remates, inventou remates. Palmarsson rematou com uma eficácia inacreditável de meia distância, de todos os géneros e feitios, a distâncias inacreditáveis (alguns dos remates foram dos 12 metros), na passada, em suspensão e em apoio.

Como seria de esperar, a 2ª parte arrancou com menos eficácia (17-18 aos 37m) – a Hungria iniciou o tempo com 4 ataques falhados. Nestes primeiros minutos do 2º tempo também apareceram os guarda-redes com algumas intervenções de destaque. Principalmente o guardião Islandês Edvardsson. Boa exibição do lateral Ancsis na 2ª parte com vários golos de belo efeito de meia-distância. Palmarsson continuava a inventar remates da meia distância nos mais variados estilos de remate. O jogo acabaria por terminar com um empate a 27 golos, empate que foi muito festejado pelos Húngaros no final da partida visto que depois de terem perdido contra a Espanha na primeira jornada, tal resultado permitiria sonhar com o apuramento com uma vitória sobre a Noruega, facto que viria a acontecer na 3ª jornada.

No outro jogo do grupo, a Espanha haveria de carimbar o passaporte para a 2ª fase com uma vitória difícil sobre a Noruega por 27-25.

Grupo C

No intitulado grupo da morte, a Rússia bateu a Sérvia por 27-25 num jogo em que o melhor marcador foi Marko Vujin com 6 golos.

frança 2

Sintoma de um grupo muito renhido, com 4 candidatos à final deste Europeu também foi a vitória da França frente à Polónia. Nikola Karabatic teve que puxar dos galões perante uma agressiva defensiva polaca. Quem me voltou a surpreender pela negativa foi a prestação de Karol Bielecki. O espantoso jogador do Tarje Vive Kielce que fez a diferença no andebol ao conseguir competir depois de cego num olho, voltou a não marcar qualquer golo. Defensivamente também não encaixou na marcação a Karabatic. Boa prestação também do pivot Willy Accambray.

Grupo D

Não acompanhei muito os jogos desta jornada deste grupo. Acompanhei o da 3ª jornada entre Croácia e Sérvia. Na 2ª jornada deste grupo, Croácia e Suécia venceram respectivamente Montenegro e Bielorussia por 27-22 e 30-22.

Para terminar, deixo aqui alguns lances colectivos e individuais de destaque desta fase de grupos:

Os 12 golos de Kiril Lazarov à República Checa.

O Grande remate em rotação aos 6 metros de Manaskov (Macedónia) frente à Dinamarca a passe do seu guarda-redes Ristovski.

A fantástica defesa de Darko Stanic (Sérvia) frente à Polónia. O gesto não é típico de um guarda-redes de andebol mas valeu bem pela elasticidade demonstrada pelo guarda-redes sérvio.

Campeonato Europeu de Andebol #1

ehf euro cup

Começou no domingo na Dinamarca a maior prova do andebol europeu. Em confronto, 16 selecções divididas por 4 grupos tentam vencer a maior prova de selecções da velha europa. Para iniciar este post, apresento os 4 grupos da fase-de-grupos da prova assim como uma pequena introdução ao potencial das selecções:

Grupo A – Áustria, Dinamarca, Macedónia e República Checa – Em teoria, o favorito à vitória neste grupo é a Dinamarca e as 3 equipas candidatas à passagem à 2ª fase são a Dinamarca, Macedónia e República Checa. A selecção Austríaca é a equipa em teoria mais fraca deste grupo, pese embora já ter vencido a República Checa de Philip Jicha na primeira jornada como vamos ver mais adiante. A selecção dinamarquesa, vice-campeã mundial tentará vencer a prova em casa.

Grupo B – Espanha, Islândia, Noruega, Hungria – Grupo muito equilibrado em que tudo poderá acontecer. A campeã mundial em título, a Espanha, destaca-se neste grupo onde Islandeses, Norugueses e Húngaros são equipas de potencial equivalente.

Grupo C – França, Sérbia, Polónia e Rússia – O grupo C é considerado por unanimidade o grupo da morte. A campeã olímpica em título França é a 2ª cabeça de série da prova. A Sérvia é a vice-campeã em título. Ambas tentarão vencer a prova. Rússia e Polónia são outsiders. A rússia é pela sua história, uma potência da modalidade. A Polónia está em ascenção fruto do desenvolvimento da modalidade que tem trilhado nos últimos anos e cujos frutos já se podem apreciar pela presença do Tarja Vive Kielce na final da Liga dos Campeões da época passada.

Grupo D – Croácia, Suécia, Montenegro e Bielorússia – Croácia e Suécia irão disputar a liderança deste grupo. Montenegro e Bielorússia são selecções com um potencial bastante apreciável. Lutarão pelo 3º lugar do grupo.

Vamos à 1ª jornada:

Grupo A

Dinamarca vs Macedónia

dinamarca

Na Herning Arena de Copenhaga, perante 14 mil espectadores nas bancadas (sim, isto do andebol é uma coisa levada muito a sério pelos dinamarqueses) entre os quais, o princípe da Dinamarca Frederico e a bombástica primeira-ministra Helle Thorning-Schmidt, num clima de euforia, a selecção da casa estreou-se com uma vitória perante a Macedónia por 29-21 num jogo dominado do princípio ao fim pelos dinamarqueses.

landin

A Macedónia entrou no rectângulo de jogo algo diminuída com as baixas de Filip Lazarov (irmão da estrela nacional Kirill Lazarov) e com meia equipa em péssimas condições físicas em virtude de uma virose colectiva que obrigou praticamente todo o staff da selecção macedónia a ter que se deslocar a um hospital da capital dinamarquesa. Com uma entrada forte na partida, os dinamarqueses trataram de cavar um fosso no placar que permitisse um jogo tranquilo. Com uma defesa 3×3 que privilegiou uma atenção muito especial ao principal rematador da equipa da Macedónia (Lazarov, ex-atlético de Madrid) os dinamarqueses rapidamente chegaram a um resultado de 9-4 a meio do 1º tempo. Para isso muito contribuíram as defesas do seu guarda-redes, o guarda-redes do Rhein-Neckar Lowe da Bundesliga Alemã, Niklas Landin. Com 15 paradas, o guarda-redes seria o homem da partida.

Apesar da reacção macedónia no final da primeira parte e no início da segunda, os dinamarqueses acabariam por controlar a partida. Sem conseguir colocar o seu poderoso contra-ataque no jogo (excepto nos últimos 10 minutos da partida) foram construíndo situações de finalização para os seus melhores jogadores (Christensen, Lindberg e Hansen). Kirill Lazarov acabou por ser o melhor marcador da partida com 7 tentos, divididos entre livres de 7 metros e remates de meia distância. A Selecção eslava provou nesta partida inicial ser extremamente dependente das prestações individuais de Lazarov e do seu guarda-redes Ristevski, que, contra a Dinamarca, fez uma interessante segunda parte.

austria

No outro jogo do grupo A, a selecção austríaca, a selecção mais frágil da prova, impôs uma pesada derrota à selecção Checa por 30-20. Na sua 3ª participação em europeus de andebol, os austríacos tentam superar o 9º lugar que obteram na RFA em 1958. Com uma equipa maioritariamente composta por jogadores a alinhar na áustria, exceptuando 5 atletas, conseguiram levar de vencida a República Checa de Philip Jicha, actual estrela do andebol mundial, jogador do Kiel. Esta vitória poderá permitir aos austríacos um lugar na 2ª fase da prova.

Grupo B

espanha

Duas velhas conhecidas do andebol europeu da última década defrontaram-se na Arena de Aalborg para a primeira jornada deste grupo. A Hungria apresenta-se nesta competição com uma selecção em renovação, maioritariamente composta por jogadores que alinham nos 3 maiores clubes do país (Gyori, Szegzed e Vezsprem) e, pela primeira vez na última década sem a presença de três dos grandes ícones do andebol magiar: Lazslo Nagy, o guarda-redes Nandor Fazekas e o naturalizado cubano Carlos Perez. Não obstante da renovação pela qual está a passar, a Húngria apresenta-se na Dinamarca com uma selecção bastante interessante. Um bom guarda-redes (Tatai), dois bons centrais (Lekai e Csaszar), dois poderosíssimos laterais (Ivanczik e Ancsin) e um poderoso pivot (Zubai).

Num jogo que infelizmente não consegui ver, a vitória sorriu (facilmente, segundo rezam as crónicas) aos espanhóis.

sigurdsson

No outro jogo do grupo, a Islândia, candidata às meias-finais da prova, superiorizou-se à Noruega por 31-26 num jogo em que este senhor Gudjar Valur Sigurdsson, actual jogador do Kiel da Alemanha apontou 8 golos, tornando-se assim o melhor marcador da prova à 1ª jornada.

Grupo C

Polónia e Sérvia disputaram um jogo bastante equilibrado, bastante emotivo, nem sempre bem jogador, que acabou com a vitória da sérvia por 20-19 contra a equipa Polaca. Vitória que desde já poderá valer apuramento para a 2ª fase. Num jogo com propensão para ser dominado pelas primeiras linhas das duas equipas, sector onde ambas apresentam grandes rematadores – casos de Jurkiewicz, Lijewski e do espantoso (relembro que este jogador é cego de um olho) Bielecki para o lado dos polacos e de Vujin, Ilic e Nenadic para o lado dos sérvios – tal facto acabou por se consumar, pese embora esses rematadores não tenham tido uma prestação fantástica.

Polónia e Sérvia jogaram um jogo muito equilíbrado com poucos golos. No final da primeira parte, os sérvios aproveitaram 4 ou 5 turnovers dos polacos no ataque por falhas técnicas para alavancar o marcador para 13-9, resultado que se verificava ao intervalo. Nesta fase, os polacos bem poderiam agradecer ao seu guarda-redes, Slawomir Szmal (Tarje Vive Kielce) os 4 golos de diferença que os separavam dos sérvios ao intervalo – o guarda-redes vice-campeão europeu de clubes fez meia dúzia de defesas na 2ª metade da primeira parte que impediram os sérvios de cavar ainda mais diferença.

Na 2ª parte tudo mudou. A selecção sérvia não conseguiu marcar nos primeiros 8 minutos. Muitas falhas técnicas no ataque (passos, violações de área, faltas dos seus pivots) deram a oportunidade à Polónia de recuperar no marcador e até passar para a frente com 2 golos de vantagem aos 37 minutos (13-15) – os 6 golos polacos haveriam de obrigar o seleccionador sérvio Vladan Matic a pedir um desconto de tempo.

stanic

Até que aparece a figura de Darko Stanic. O montenegrino que não quis trocar a selecção sérvia pela recém criada selecção do seu país, guarda-redes do Metalurg de Skopje da Macedónia, apareceu em grande na 2ª parte com meia dúzia de defesas capitais (uma delas a Krajewski num livre de 7 metros quando a Polónia podia empatar a 18 e o ponta ainda não tinha desperdiçado qualquer 7 metros) que permitiram à Sérvia levar os 2 pontos em disputa. No ataque, destaque para Nemanja Zelenovic, lateral-direito de 23 anos dos eslovenos do Celje Pivovarna Lasko com 3 golos importantíssimos em três incursões aos 6 metros.

No outro jogo do grupo, a favorita França entrou a ganhar contra a incómoda Rússia.

frança

Num jogo que infelizmente não pude ver, a França bateu a Rússia por 35-28. Quem quiser, poderá ver a partida na íntegra aqui.

O lateral Nyokas (Chambéry), o ponta-esquerda\centro Michael Guigou e o lateral Nikola Karabatic resolveram o jogo para a equipa francesa.

Grupo D

Outra das candidatas ao título europeu, a selecção croata, entrou a vencer na prova com uma vitória relativamente fácil sobre a Bielorússia por 33-22 enquanto a Suécia também venceu a selecção montenegrina por 28-21.

histórico

 SPORTING

Na sequência deste. Histórico apuramento da equipa de Andebol do Sporting para a fase de grupos da Taça EHF depois de eliminar os croatas do RK Porec por 54-49 (30-25 em Portugal) no agregado das duas mãos. Nunca nenhuma equipa portuguesa tinha chegado a esta fase da 2ª maior prova do andebol Português. O Benfica não teve a mesma sorte, perdendo novamente na Hungria.

O Sporting poderá ter como adversários na próxima fase da prova grandes equipas europeias como o Fuchse Berlim ,Chamberry (França; conta nas suas fileiras com jogadores como o guarda-redes suplente da selecçao francesa Cyril Dumoulin e os históricos internacionais franceses Guillaume Gille, Benjamin Gille e Bertrand Gille; este último é um dos melhores pivots de sempre do andebol mundial) Nantes (outra equipa recheada de grandes jogadores como o internacionais espanhois Francisco Garcia e Alberto Entrerrios ou o tunisino Mahmoud Gharbi) e o poderoso Montpellier, que apesar das saídas que teve no passado verão em virtude do escândalo de apostas em que foram apanhados alguns dos seus jogadores, é o principal candidato à vitória na prova. O Montpellier conta com grandes jogadores da cena internacional comos os internacionais franceses campeões olímpicos em Londres 2012 William Accambray, Michael Guigou, Thierry Omeyer (apontado por muitos como o melhor guarda-redes da história do andebol) ou o ponta-direito internacional Esloveno Dragan Gajic.

No entanto também existem muitos clubes que estão ao alcance do Sporting. Exemplos disso são os romenos do HC Constanta, os Hungaros do Csugoi ou os Suiços do Lugi. Tudo vai depender do sorteio dos grupos.

Porto 27-24 KIF Kolding Kobenhavn

Apesar de ser sportinguista de gema, estou a torcer pelo sucesso do andebol do FC Porto na sua participação na edição deste ano da Liga dos Campeões. Grande vitória dos Portistas sobre os Dinamarques do Kolding que ainda poderá dar alguma esperança de apuramento ao Porto (passam os 4 primeiros de cada grupo) nas próximas jornadas (se bem que o apuramento não depende exclusivamente dos resultados que o Porto fizer nas próximas 3 jornadas). Espero que o meu Sporting tenha a mesma sorte que acompanhou os portistas na tarde de hoje no jogo que se aproxima para a 2ª mão da 3ª eliminatória da Taça EHF (20.30 na Bola TV) contra os Croatas do RK Porec. Na primeira mão na Croácia, o Sporting empatou a 24 golos.