Cada vez que o francês abre a boca mete água na fervura dos adeptos de futebol que já pouco podem com ele. Depois de achar que era benéfico introduzir o cartão azul (como no hóquei), que correspondia a uma sanção temporária no decorrer do jogo (5 minutos ou 10 minutos era a proposta), agora vem defender que a lei da punição da grande penalidade deve ser revista e que a expulsão aquando desta infracção deve ser retirada, por prejudicar triplamente (é marcado o penálti, a equipa fica com menos um jogador e esse atleta ainda falha o jogo seguinte) a equipa contra quem é marcada a penalidade.
Pois bem, se já era absurdo as suspensões em termos de alguns minutos, a não admoestação de cartões vermelhos de penaltis abriria um precedente muito grave, uma vez que para evitar um golo adversário bastaria cortar a bola com a mão dentro da área (não levando essa falta a expulsão, o penálti ainda pode ser falhado), o que me leva a querer que daqui em diante todos os jogadores receberiam treino específico de guarda-redes.
Para nossa sorte (ou azar), a mudança deste tipo de regras depende da FIFA e esse organismo é também liderado por alguém com as ideias pouco colocadas no lugar (lembro que Blatter apoiou veementemente a primeira ideia e sugeriu que se testasse no pós mundial do Brasil) e que pode mesmo levar a que o futebol se torne um absurdo.