o alejandro marque dopou-se?!

aqui.

oooooooooohhhhhhh surprise surprise. Não estávamos nada à espera!!

O El País confirma um controlo positivo, a OFM Quinta da Lixa desmente. Marque queixou-se de dores no joelho e fez uma infiltração com uma substância permitida (com utilização limitada em competição), o esteroide betametasona. A OFM afirma que já enviou toda a documentação para o “passaporte biológico” do atleta na UCI, inside sources dentro da Movistar afirmaram que Marque vai ser imediatamente despachado porque o seu contrato tem uma cláusula que o permite.

Apure-se a verdade. AdOP, Organização da Volta à Portugal, OFM-Quinta da Lixa, Alejandro Marque e Federação Portuguesa de Ciclismo. Vi, no início da Volta, os entusiastas defensores das substâncias dopantes no ciclismo (vide o que escrevi aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui e aqui sobre a questão) afirmar as mais dignas baboseiras aquando da suspensão que o ciclista Sérgio Ribeiro por 12 anos. O argumento dessa corrente é simples de perceber mas pernicioso: “todos se dopam porque as provas são duras e coisa e tal” – o típico post-huc – eu faço x, logo x leva a y –  a dureza das provas (quilómetragem em excesso das etapas, etapas de montanha atrás de etapas de montanha) é a justificação artificial perfeita para legitimar o uso destas substâncias no pelotão – se assim o é, diminuam-se as pauladas de kms que os ciclistas levam durante as provas e assim temos o assunto resolvido. Este argumento foi o mesmo argumento que o mega fraudulento Fuentes apresentou em Madrid perante o colectivo de juízes: “salvei-lhes a vida” – disse. Apure-se a verdade. Principalmente junto da Organização. Um controlo positivo abafado é motivo suficiente para fazer rolar algumas cabeças tanto na FPC como na Organização. Joaquim Gomes é o primeiro.

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